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domingo, 11 de maio de 2008

o sabor do amor



O sabor do Amor - My blueberry nights.

Eu como até gosto da Norah Jones tinha de ir ver este filme. A sua estreia no grande ecrã.
Decidi não ler qualquer crítica ao filme, fazendo uma excepção às estrelinhas do Público (muito pouquinhas). Queria ir sem conhecer nada da história. Conhecia apenas os actores e tinha lido pouca coisa mais. Mas já tinha visto a imagem do beijo da Norah ao Jude Law. Acho mal terem optado por usar isso para fazer a promoção do filme. Desde o início que sabia que aquilo ia acontecer. Ok, se não tivesse visto, também iria pensar que ia acontecer mas, ao menos não tinha a certeza absoluta.
A realização e a fotografia do filme estão impecáveis. A história em si pode estar cheia de clichés mas até gostei. É uma viagem pelo amor, o seu saborear - umas vezes mais doce, outras mais amargo. Faz-nos pensar nas relações.

Quando vejo estes filmes penso sempre: mas será que os americanos são mesmo assim? Partem à aventura e correm o (gigante) país quando lhes apetece? Passam por aquelas estradas lindas no deserto, com cruzamentos fotogénicos... Procuram um sentido para a vida e acabam por descobrir? O caso do Lado Selvagem (Into the Wild) então é o extremo disso (que por acaso até é baseado em factos reais).
Penso nisto e acho que gostaria de um dia experimentar. Mas aqui não há desertos. Nem coragem. E tarte de mirtilos, há? Nunca provei...

quinta-feira, 27 de março de 2008

caramel



Caramel é daqueles filmes que me deixam boquiaberta ao olhar para a tela de cinema. Não que seja estrondosamente diferente. É um filme simples.
A realização é cuidada, os movimentos de câmara são subtis mas levam-nos a experimentar o estado de espírito das personagens. A fotografia é deliciosamente "caramelizada".

O filme passa-se em Beirut e não retrata a guerra nem conflitos religiosos. Gira em torno de mulheres que trabalham (ou se cruzam) num cabeleireiro, onde a depilação é feita com caramelo. Mulheres iguais a tantas outras, em outras partes do mundo. Com amores e desamores, com medos, manias ou sonhos. O filme oscila entre períodos doces e amargos, faz rir (e sorrir) mas também nos mostra outro lado mais cinzento, sem, no entanto, nos sufocar.